A Garrafa

Basicamente, mandaram-me levar uma garrafa. Lá fui eu, sem saber bem o que me esperava. Blogs, networking, vamos lá que eu até gosto disto e ver caras novas sempre ajuda a arejar a cabeça.

Eramos algumas. Garrafas também. A curiosidade a sair olhos fora, sem saber bem o que iria sair dali. Sonhos que se querem ver cumpridos, não interessa se muito importantes, interessa que sejam importantes para quem os sonha. Toma lá 5 cartões. Quero 5 objectivos bem escritos, um em cada um deles. Do mais fácil para o mais difícil. O mais difícil é o que não depende só de ti. Bonita esta história de pensar à pressão, logo a mim que tinha decidido não fazer planos e deixar a vida andar. Lá consegui sacar um, difícil, difícil. O 5. Não digo o que é. É sério e acho que quando se fala das coisas só agoiramos, por isso mais vale estarmos quietos.

Consegui negociar acabar de preencher os restantes cartões em casa. E assim o fiz, no dia seguinte pela fresca, que a almofada é sempre uma boa conselheira. Foi de rajada. Vão das coisas mais simples que são terminar a colcha que comecei a fazer com o CAL, passando por querer tirar muito mais proveito do blog e trabalhar mais nele (este não é original, mais alguém pensou no mesmo, mas quando se gosta não há que dizer que somos preguiçosos só porque copiamos a ideia a outro. É o que queremos e pronto) e acabando no quinto objectivo, sério que só ele e que não pode ser partilhado em público - mas que foi o único que partilhei com o grupo.

A agora é trabalhar e esperar. Por cada objectivo cumprido, abre-se a garrafa da respectiva dona e celebra-se. Espera-se que seja um por semana, quase que conseguiremos comemorar todas as semanas. Era bom. Gostei desta cumplicidade que surgiu entre gente que não se conhece. É mais fácil falar com estranhos, não é?

Querem fazer parte? Digam qualquer coisa. E arranjem uma garrafa vazia para encher de objectivos mortinhos por serem cumpridos.

Imagem da Elsa's