Pages


O meu ano / My year





Esta história do inicio de um novo ano deixa-nos sempre baralhados. O inicio pressupõe que tudo esteja preparado para o que aí vem. Um ano novinho em folha para sujarmos, desarrumarmos, brincarmos, o que for. Por isso, fazem-se listas intermináveis de intenções que são esquecidas ao fim de uma semana, tomam-se decisões que amanhã já não valem. Forçamos a nossa cabecinha, de si já desarrumada, a entrar em modo Ano Novo, como se fosse possível fazer reset ao que passou.

The beggining of a new year always leaves us puzzled. The beggining predicates that everything is ready for what's coming. A shiny and new year ready for us to dirty, mess with, play around, whatever. That's why neverending lists of intentions are written up to be forgotten after a week, decisions made today will not be considered tomorrow. We make our little head, which is already a mess, to go into New Year's mode as if it would be possible to press reset and forget about what happenend.

Para mim, as coisas também funcionam assim, mas a verdade é que se não arrumamos o ano que passou, como podemos fazer com que este seja diferente? Continuamos a ignorar o fardo que trazemos às costas e esperamos por todos os santos e mais algum que a coisa seja diferente. Na, na...... Não pode ser assim. Ou talvez possa, talvez vivam bem com isso, mas eu não. Decidi fazer tudo ao contrário desta vez, inclusivamente deixar de fazer algumas coisas. Não há listas, não há intenções. Há vontade de fazer diferente, de viver de outra maneira. De viver para nós e não como os outros gostavam de vivêssemos ou fizéssemos. Olhar mais para dentro e menos para fora. Não reagir como os outros esperam, mas se calhar agir e andar para a frente. O que for. O que me der na real gana.

Things also work like that for me, but the fact is that if we don't put away the past year, how can we make the new one to be different? We keep on ignoring the burden on our back, praying all saints to have something different. No way... It can't be like that. Or, maybe it can, maybe you can live with it, but not me. I decided to do everyhting the other way around, including quiting on doing some things. No lists, no intentions. There's a will to do things differently. To live for ourselves and not how the others would like us to live. Looking more to the inside and less to the outside. Not reacting like the others expect you to, but maybe taking action and move ahead. Whatever. Whatever I feel like.

Façam as pazes com o ano velho e fechem-no de consciência tranquila. Para que no ano novo não tenham de ter receio de abrir portas com medo do que se pode esconder atrás delas. E para vos ajudar, aproveitem a ajuda da Susannah Conway que publicou um guia que nos ajuda a arrumar 2012 para enfrentar 2013 sem receio.

Make up with the old year and shut it with a clear mind. So that in the new year you're not affraid of opening doors, fearing what they can hide. And to help you, visit Susannah Conway who published a great book to help you put away 2012 and unravel 2013.

Leave a Comment

  1. A vida é demasiado curta para nos preocuparmos com as aparências, pois não é isso que daqui levamos.
    De que vale uma cara posh se o que nos faz feliz é um sorriso rasgado?

    Eu decidi que vou filtrar aquilo que vejo e aquilo que oiço e quando vierem com intrigas, caras feias e más disposiões para mim : talk to the hand!

    Isto não inclui o já natural mau feitio eheheh

    ResponderEliminar
  2. Sim a vida passa a correr...o que vale dar importancia a quem ou a o que não merecer ter importancia? Há mil e uma coisas que nos fazem sorrir verdadeiramente, e essas sim...merecem a nossa inteira atenção!!!! Bom ano!!!!!!! ( e que venham mais encontros com tinto de verano!!!)

    ResponderEliminar
  3. Não tenho espirito para confrontos e sou a primeira a virar as costas. É deixar correr o marfim, senhoras!!! E sim, mais tinto de verano!

    ResponderEliminar
  4. Nunca fui de encerrar os anos, para mim o dia 31 de Dezembro é igual a outros tantos 31 que há no ano, talvez por isso não sinta essa necessidade, mas concordo plenamente nas tuas decisões de Ano Novo é algo que faço há uns tempos, talvez pelas lambadas que tenho apanhado da vida... e sinto-me MUITO melhor assim! Viva 2013, viva a continuação, a boa disposição, o interesse por aquilo que realmente interessa e os tintos de verano! ;D

    ResponderEliminar

Eu sei que comentar é uma chatice, mas adoro saber as vossas opiniões. Obrigada!!